<MOLD=2 pt><MF=27 mm><PF=15 mm><LF=164 mm><AF=257 mm><FIOH=2 pt><MF=27 mm><PF=40 mm><LF=164 mm>ATA DA DÉCIMA TERCEIRA SESSÃO SOLENE DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEGUNDA LEGISLATURA, EM 10.06.1997.

 


Aos dez dias do mês de junho do ano de mil novecentos e noventa e sete reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezessete horas e quinze minutos, constatada a existência de "quorum", o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão, destinada à entrega do Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Padre João Germano Rambo, nos termos do Projeto de Lei do Legislativo nº 128/96 (Processo nº 2112/96), de autoria do Vereador Henrique Fontana. Compuseram a Mesa: o Vereador Clovis Ilgenfritz, Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre; o Vereador Henrique Fontana, Secretário Municipal da Saúde, representando o Senhor Prefeito Municipal de Porto Alegre; o Monsenhor Rubem Neis, representando a Cúria Metropolitana; o ex-Vereador Ervino Besson, representando  o  Deputado Estadual  Ciro  Simoni; o Vereador Hermes Ribeiro de Souza Filho,  representando  a  Federação dos Agricultores do Rio Grande do Sul - FARSUL; o Padre João Germano Rambo, Homenageado; o Vereador Reginaldo Pujol, 2º Vice-Presidente da Casa e, na ocasião, Secretário "ad hoc". Após, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, assistirem à execução do Hino Nacional. Em prosseguimento, concedeu a palavra ao Secretário Henrique Fontana que, em nome da Mesa Diretora e das Bancadas do PTB, PDT, PMDB, PPS e PSB, declarando viver o mundo um período no qual "os valores de solidariedade e de compromisso com o próximo nem sempre são os valores que orientam a ação das pessoas",  destacou a importância da dedicação do Padre João Germano Rambo ao seu trabalho comunitário em busca de uma sociedade mais humana e justa. A seguir, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Senhores Vereadores. A Vereadora Maria do Rosário, em nome da Bancada do PT, manifestou sua alegria por participar da presente homenagem, salientando que o Título hoje entregue representa o reconhecimento e o agradecimento de Porto Alegre a um cidadão participante e perfeitamente sintonizado com os interesses maiores da sociedade. O Vereador João Carlos Nedel, em nome das Bancadas do PPB e do PSDB, ressaltando ser o sacerdote "uma pessoa que no cumprimento maior do amor recebe uma graça especial", discorreu sobre a vida do Padre João Germano Rambo, declarando ser ela marcada pela dedicação e entrega ao seu semelhante. O Vereador Reginaldo Pujol, em nome da Bancada do PFL, afirmou a justeza do Título ora entregue, lembrando a aprovação unânime recebida pelo mesmo, o que demonstra a convergência existente no reconhecimento do trabalho pastoral e social realizado pelo Padre João Germano Rambo junto à comunidade porto-alegrense.  Após,  o  Senhor  Presidente  registrou o recebimento de correspondência alusiva à presente solenidade, de autoria do Senhor Vicente Bogo, Vice-Governador do Estado do Rio Grande do Sul; do Deputado Paulo Vidal, Líder do PSDB na Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul; do Senhor João Carlos Vasconcellos, Presidente da Empresa Portoalegrense de Turismo - EPATUR; do Senhor César Schirmer, Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento; do Deputado Irani Petroski, Secretário Estadual do Trabalho, Cidadania e Assistência Social; do Senhor Jaime Sirotsky, Presidente do Conselho Administrativo da RBS; e do Deputado Arno Frantz. Em prosseguimento, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, assistirem à entrega, pelo Secretário Henrique Fontana, do Diploma e da Medalha referentes ao Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Padre João Germano Rambo e, após, concedeu a palavra ao Homenageado, que agradeceu o Título recebido. A seguir, representantes da comunidade do Bairro Glória cantaram o Hino dos Oitenta Anos da Paróquia da Nossa Senhora da Glória e o Doutor Homero Esquilett, em nome daquela comunidade, convidou a todos para homenagem a ser prestada ao Padre João Germano Rambo, hoje, às vinte horas, no Salão da Paróquia Nossa Senhora da Glória. Em continuidade, o Senhor Presidente convidou os presentes para, em pé, ouvirem à execução do Hino Riograndense e, agradecendo a presença de todos, declarou encerrados os trabalhos às dezoito horas e vinte e cinco minutos, convocando os Senhores Vereadores para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Clovis Ilgenfritz e secretariados pelo Vereador Reginaldo Pujol. Do que que, Reginaldo Pujol, Secretário "ad hoc", determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores lº Secretário e Presidente.

 

 

 


O SR. PRESIDENTE (Clovis Ilgenfritz): É com muita satisfação que abrimos a 13ª Sessão Solene da 1ª Sessão Legislativa Ordinária desta 12ª Legislatura. Estaremos dedicando esta Sessão Solene à entrega do título honorífico de Cidadão de Porto Alegre ao Padre João Germano Rambo. O Projeto de Lei nº 128, Processo 2112/96, que resultou aprovado por unanimidade nesta Câmara em 1996, é de autoria do Ex-Vereador Henrique Fontana.

Convidamos, para fazer parte da Mesa, como representante do Sr. Prefeito Municipal de Porto Alegre, o nosso Vereador, que hoje é Secretário da Saúde, e proponente do título, Dr. Henrique Fontana; o nosso homenageado Padre João Germano Rambo; o representante da Cúria Metropolitana e do Arcebispo, Monsenhor Rubem Neis; o ilustre Ex-Vereador Ervino Besson, representando o Deputado Estadual Ciro Simoni; o representante da FARSUL, Vereador Hermes Ribeiro de Souza Filho.

Convidamos os presentes para ouvirem o Hino Nacional.

 

(Executa-se o Hino Nacional.)

 

O SR. PRESIDENTE: Nós temos a honra de passar a palavra, em nome da Mesa Diretora, pelas Bancadas do PTB, PDT, PMDB, PPB, PPS, PSB ao nosso ilustre Vereador, hoje Secretário e representando o Prefeito, Henrique Fontana.

 

O SR. HENRIQUE FONTANA: (Saúda os componentes da Mesa.) Senhores, demais Vereadores que estão conosco nessa Sessão Solene, os amigos, aqueles que compartilharam pedaços da vida com o Padre Germano. Eu gostaria de dirigir breves palavras a cada um e, talvez, me aventurar a fazer uma pequena reflexão neste momento de homenagem a uma figura que simboliza muitas qualidades importantes, qualidades das quais sentimos cada vez mais falta em muitas relações humanas. Quero, primeiro, dizer que eu não conhecia  o Padre Germano, não conhecia, inclusive, a obra do Pe. Germano e quando fui procurado como Vereador num autêntico movimento  - vamos dizer assim -, daqueles que surgem de uma comunidade que quer homenagear uma pessoa importante, tive muita vontade de protagonizar a concessão com  este título ao Padre Germano. Tive vontade pelas coisas que ouvi das pessoas que me procuraram e pelas coisas que significavam os valores colocados por aquelas pessoas a respeito da vida e da contribuição social que o Padre Germano tem dado a nossa sociedade.

Nós vivemos um período em que valores de solidariedade e de compromisso com  o próximo nem sempre são os valores que orientam a ação das pessoas e da humanidade. Nós vivemos um período em que, muitas vezes, somos convidados a aceitar, de forma passiva, situações absolutamente cruéis de injustiça, que estão colocadas no quotidiano da nossa sociedade, da nossa Cidade e da vida de cada um de nós.

Algumas vezes, alguns argumentos que trabalham dentro do terreno de um racionalismo exclusivamente economicista tentam colocar aquilo que deve ser o valor fundamental que nós temos a preservar que é a vida das pessoas, que é o respeito a essas vidas, numa situação que fica secundarizada em relação a outros temas que aparecem como prioridade.

Em alguns momentos, tem-se proposto a lógica, não da solidariedade, mas a lógica daqueles que dizem que, quem sabe, seja até natural que algumas pessoas devam sofrer ou que devam ter alguns dos seus direitos fundamentais como seres humanos desrespeitados.

E a trajetória do Padre Germano é uma trajetória oposta a essa lógica, é uma trajetória de alguém que simboliza, de alguma maneira, para cada uma das pessoas que vieram até aqui hoje , o valor da solidariedade, o valor do respeito ao próximo, o valor da dedicação social e o valor de se importar com a construção de uma solução coletiva para uma sociedade mais justa, mais humana e que garanta, sim, o respeito e a dignidade de todo ser humano. Por isto gostaria de ressaltar, como Vereador que também estou aqui para homenagear o Padre Germano. Essas variáveis, essas características da sua vida  foram as características que me empolgaram a solicitar  esse título, como representante da Cidade de Porto Alegre.

Uma outra questão que me chamou atenção, quando conversava com pessoas que conhecem a trajetória do Padre Germano, é uma outra variável  importante na sociedade, hoje, que é a característica e a qualidade da simplicidade das pessoas que se dedicam  a construir uma sociedade mais justa de maneira absolutamente doada e de maneira a ter como motor da sua motivação para isto, a certeza de que se uma pessoa que está a meu lado conseguir ser mais feliz a partir da minha atuação, da minha ação como pessoa humana eu também serei mais feliz e a sociedade será mais feliz. Porque uma característica e uma variável que temos que colocar em nossas reflexões, é que a felicidade de cada um de nós tem que se realizar na plenitude da felicidade de uma coletividade, ou seja, se para que eu consiga ser feliz na plenitude e me realizar de maneira plena  eu tiver que conviver com algum irmão meu que não está tendo os mesmos direito  do que eu, esta felicidade deve ser questionada e deve ser combatida, porque o nosso desafio é o de encontrar, coletiva e solidariamente, uma alternativa para uma sociedade feliz, que respeite  cada um dos seus filhos, do seus irmãos, cada um dos nossos companheiros, vizinhos, desconhecidos, uma sociedade, enfim, que reforce   algumas das características e alguns dos símbolos que o Padre Germano representa para cada uma das pessoas que estão aqui neste Plenário para homenageá-lo. Padre Germano, parabéns, e continue sendo esse símbolo que ajuda cada um de nós a descobrir mais e mais caminhos para encontrar uma sociedade mais feliz e mais justa. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Passamos a palavra á Vera. Maria do Rosário, , que falará em nome do Partido dos Trabalhadores.

 

A SRA. MARIA DO ROSÁRIO: (Saúda os componentes da Mesa.) Senhores e Senhoras que comparecem à homenagem que esta Câmara Municipal presta, em nome da Cidade de Porto Alegre, ao Padre Germano.

Nós queremos manifestar, em nome do Partido dos Trabalhadores e de todos os  integrantes desta Casa, a absoluta alegria que temos de participar desta homenagem justa, correta em que temos a satisfação de que tenha sido signatário primeiro o Ver. Henrique Fontana, hoje Secretário  da Saúde,  que trouxe ao Plenário da Casa uma homenagem trabalhada e valorizada a partir da comunidade. Queremos dizer da alegria, porque existe um reconhecimento em nós e, mais do que isso, um agradecimento, certamente o mesmo de todos vocês, pelo trabalho desenvolvido sintonizado com os interesses da sociedade. Um trabalho desenvolvido ao longo de mais de 57 anos de sacerdócio, 40 anos desses dedicados à comunidade da Paróquia Nossa Senhora da Glória.

Porto Alegre se engrandece pelo trabalho do senhor, como padre, como cidadão e por todos os momentos em que cada um de nós, como cidadãos desta Cidade, esteve ao seu lado e encontrou a sua mão, o seu abraço, a sua palavra amiga, a sua orientação justa e precisa numa época em que nos preparamos para passar de um milênio para o outro. Vivemos uma época de grandes transformações, de mutações muito profundas, em que o endeusamento da técnica, da ciência, tantas vezes é colocado acima das possibilidades humanas, como se a própria possibilidade humana da criação da técnica e da ciência não fosse ela mesma superior a sua própria criação.  Nós sabemos o quanto é importante, nesta época, firmarmo-nos em princípios claros, éticos, de moralidade e princípios como esses se pautam por toda uma vida. Portanto, é na vida do padre Germano Rambo, é no seu trabalho cotidiano, na sua missão, nesses 57 anos de sacerdócio, que nós queremos colher para o nosso trabalho como Vereadores desta Casa uma referência positiva, de solidariedade - como já disse o Ver. Henrique Fontana -, de contrapartida que se coloca nesta época da sociedade no sentido exatamente contrário do individualismo, naquele que mais a sociedade nos chama a atenção nos dias de hoje que é o sentido das soluções individuais para todos os problemas e da competição entre as pessoas. Ao contrário disso, encontramos na vida do padre  Germano Rambo um exemplo de dedicação ao próximo a partir da filosofia, da perspectiva cristã, levando adiante toda uma comunidade e amparando-a nos seus momentos de dificuldade, mas também acompanhando-a para as vitórias, para os momentos de alegria e, mais especialmente, para que ela se mantivesse organizada, para que ela se mantivesse ética, para que ela se mantivesse  moralmente sadia e colocada, no seu cotidiano, junto aos princípios de justiça  social, que deve nos nortear todos os dias.

Portanto, Senhores e Senhoras, que acompanham esta homenagem, nós queremos dizer que nos sentimos honrados de participar deste momento e que queremos que este momento seja contado para todos os cidadãos de Porto Alegre e do nosso País, como um momento de reconhecimento da Câmara Municipal de Porto Alegre ao trabalho desenvolvido pelo Padre Germano e que também nós, como Vereadores, colhemos  para a nossa trajetória, para a nossa luta em defesa da justiça social ao lado  daqueles que sofrem, daqueles que estão abandonados, das crianças e adolescentes; daqueles  que são vitimados pela exploração precoce do trabalho infantil, daqueles que sofrem todo o tipo de violência, que estão excluídos, nas nossas comunidades mais carentes, uma mensagem de amor, uma mensagem de confiança, fundamentalmente nesta época, uma mensagem de esperança: de que é possível, pelo nosso trabalho, pela nossa cooperação, nós afirmarmos uma nova história para a humanidade, uma história afirmada pelos exemplos de dedicação, de homens e mulheres; pelo exemplo do nosso homenageado Padre Germano, que dedicou e dedica toda a sua vida para que sejamos mais felizes e somente seremos, efetivamente, felizes, somente teremos paz, sem dúvida nenhuma, se houver justiça social.

Então, receba o Senhor, o nosso homenageado no dia de hoje, o abraço caloroso da Bancada do partido dos Trabalhadores e recebam todos os Senhores, que acompanham essa trajetória, o nosso abraço e cumprimentos pela felicidade da proposição que ora nós concluímos com esta homenagem tão bonita e com a presença de todos. Muito obrigada.  (Palmas.)

              

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Temos a satisfação de convidar o Ver. João Carlos Nedel que fala pela Bancada do PPB e pela do PSDB.

 

O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Exmo. Sr. Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre Clovis Ilgenfritz da Silva; Exmo. Sr. representante do Prefeito Municipal Dr. Henrique Fontana, Secretário Municipal da Saúde; nosso querido homenageado Padre cônego João Germano Rambo; Sr. representante da Mitra Arquidiocese de Porto Alegre Mons. Rubem Neis; representante do Deputado Estadual Ciro Simoni, nosso sempre Vereador Ervino Besson; representante da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, FARSUL, Ver. Hermes Ribeiro de Souza Filho; parentes do nosso homenageado; meu prezado Pe. Lívio Masuero, pároco da Paróquia N. Sra. da Glória; Sr. João Carlos Gonzales, Presidente da Fundação Universidade e Empresa de Tecnologia e Ciência e sua esposa; Dr. Luiz Carlos Esmael, Presidente do Centro Integração Escola/Empresa; Dr. Homero Esquilett, representante do Conselho de Pastoral da Paróquia N. Sra. da Glória; Sra. Ângela Rambo Rodrigues; Sra. Ana Catarina Rodrigues Amoretti; Sr. Roberto Rambo e esposa; Sra. Elaine Rambo Gaico; Sra. Clarice Prado Carvalho, Diretora do Instituto de Biociências da PUC; Sr. Paulo Dalla Nora, Presidente do Conselho Metropolitano de Porto Alegre da Sociedade São Vicente de Paula; Srs. Sacerdotes, religiosos e religiosas, amigos do côn. João Germano Rambo.

Homenagear o Sacerdote João Germano Rambo é uma imensa graça e Porto Alegre é imensamente reconhecida  quem tanto faz por ela. A dedicação do Cônego João Germano Rambo pelos habitantes de Porto Alegre é imensa, pois ele escolheu os melhores 50 anos de sua vida sacerdotal de quase 58 anos para distribuir amor para o povo de Porto Alegre.

Nasceu em Tupandi, foi ordenado sacerdote em 29.10.1939, pelo nosso saudoso Bispo Dom João Becker, iniciando a trabalhar  na Paróquia São Pedro aqui em Porto Alegre. Depois foi para Gramado, permanecendo lá por quase 8 anos. Em 1950, retornou  a Porto Alegre. Sei que quase todos aqui não eram nascidos. Depois voltou para a Paróquia Nossa Senhora Medianeira. Em 01.01.1955, assumiu a Paróquia Nossa Senhora da Glória, nesse mesmo bairro, onde lá se encontra até hoje. O sacerdote é uma pessoa humana que, no cumprimento maior do amor, recebe uma graça especial através do Sacramento da Ordem. Ele deixou a sua pequena família para servir e amar uma família maior, a grande família de Deus.

Cônego João Germano Rambo, a entrega deste Título de Cidadão Honorário de Porto Alegre é apenas uma expressão do reconhecimento da Cidade de Porto Alegre pelo muito que o Senhor fez, faz e fará por ela. Por isso nós reconhecemos e lhe somos imensamente gratos.

Apresento meus cumprimentos ao Ver. Henrique Fontana por ele  ter, num momento especial, recebido os sete dons do Espírito Santo, e esses dons fizeram com que tivéssemos a sábia decisão de conceder essa honraria ao Cônego Rambo. Realmente foi uma decisão justa e sábia. Parabéns.

Em meu nome pessoal e do PPB, composta ainda pelos nossos Vereadores: João Dib, que aqui está presente, pelo Ver. Pedro Américo Leal, receba os nossos cumprimentos. Também em nome da bancada do PSDB, dos Vereadores Antonio Hohlfeldt, Anamaria Negroni e Cláudio Sebenello também aceite os cumprimentos desses Vereadores. Peço a Deus que o mantenha, Cônego Rambo, por muitos e muitos anos construindo o reino de Deus. E ao nosso querido homenageado agradeço por ele estar melhorando Porto Alegre e o mundo. Obrigado e parabéns.(Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE: É com satisfação que passamos a palavra ao Ver. Reginaldo Pujol, que falara pela sua Bancada, o PFL.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal, Ver. Clovis Ilgenfritz; caro amigo, Vereador desta Casa, licenciado  em função das suas atividades como Secretário Municipal da Saúde, Ver. Henrique Fontana, neste Ato, representando o Sr. Prefeito Municipal  de Porto Alegre e, também, nos dando a honra e o prazer do retorno na condição de proponente desta justa homenagem que tributamos ao Padre  João Germano Rambo que, em função de decisão da Casa, do Processo 2112/96, recebe, com toda justiça, o Título Honorífico de Cidadão de Porto Alegre. Caro Representante da Cúria Metropolitana, pessoa vastamente conhecida nesta Casa, onde tem brindado com a sua presença em vários acontecimentos, Monsenhor Rubem Neis; Ilustre Representante do Deputado Estadual Ciro Simoni, nosso ex-Colega, Ver. Ervino Besson. E, finalmente, caro Representante da Federação das Associações Rurais do Rio Grande do Sul - FARSUL, meu amigo de longa data, meu Companheiro da União dos Vereadores do Estado do Rio Grande do Sul, Ver. Hermes Ribeiro de Souza Filho. Meus Senhores, minhas Senhoras, caros Colegas Vereadores:

Evidente que, numa Casa plural, como costuma acontecer numa Casa Legislativa, as várias correntes de opinião normalmente se conflitam na busca de atingir o bem-comum. É clássica a expressão que nem todos os caminhos são para todos os caminhantes e que para se alcançar o bem da comunidade é muito freqüente que a gente conflite aqui e acolá, trilhando estradas diversas que acabam por convergir no interesse público. A unanimidade nas Casas Legislativas  é exceção e não à regra. Nesse sentido, Cônego Rambo, o Senhor passa a ser uma exceção  nesta Cidade. A Casa Legislativa acolheu a proposição do Ver. Henrique Fontana, estimulado pela comunidade da Glória, propôs o seu nome para esta honraria e, em acolhendo, o fez por unanimidade.  Independente das posições doutrinárias que têm assento nesta Casa, há uma convergência no reconhecimento do grande trabalho pastoral e social realizado por Vossa Senhoria lá no bairro da Glória, em seus vários pontos, nas diversas capelas que, em função  da sua ação evangelizadora, foram, ao longo do tempo, se instalando.

Não é por menos, quem tem cinqüenta e sete anos de sacerdócio e que realizou na cidade de Porto Alegre quase que a integralidade desse tempo, teria de ter o reconhecimento público que o órgão de representação popular da Cidade que inclusive acolhe as diferenças políticas, sociais, étnicas, e religiosas teria de um dia proclamar como agora o faz, de forma alta, para que a história da cidade de Porto Alegre registre que, um dia, o Legislativo se reuniu e informado da atuação positiva que João Germano Rambo realiza na Paróquia Nossa Senhora da Glória, desde 1955, se não me falha a memória, foram suficientemente fortes para derrogar qualquer tipo de resistência que eventualmente pudesse ter dado essa condição plural que caracteriza os órgãos de representação política dentro do processo efetivo da democracia.

Estou gratificado hoje, eis que há poucos instantes prestamos uma homenagem a uma  pessoa destacada na vida política, econômica e social da Cidade e, nem refeito daquelas emoções, cá estamos nós. O Ver. Nedel também participou da homenagem e de forma sobressalente e estamos aqui novamente reunidos e emocionados, até porque a ação pastoral daqueles que se dedicam ao Evangelho, à defesa do catolicismo, nem sempre é compreendida na extensão que merece. A comunidade da Glória já compreendeu, e muito bem, tanto que transferiu ao Ver. Henrique Fontana essa sua sensibilidade, e ele mais sensível ainda, de forma inteligente, transformou no projeto de lei que pudemos  consagrar. É certo  que  a Casa está repleta de pessoas e assim teria que ser.

Se nós buscássemos uma pequena representação em cada um dos pontos de atuação do Cônego Rambo, lá na Glória, já seria suficiente para tornar esta Casa repleta de pessoas que reconhecem o seu trabalho, como nós estamos registrando nesta hora. Bastaria que viesse uma representação média lá das capelas São José Operário, Espírito Santo, Santa Clara, Nossa Senhora de Guadalupe, Imaculado Coração de Maria, Nossa Senhora da Esperança e esta Casa já estaria repleta. Se fôssemos buscar representantes naqueles grupos de ação evangélica que foram incentivados pelo Cônego Rambo, no Movimento Familiar Cristão, no Encontro de Casais com Cristo, nos movimentos jovens como CLJ , da Onda, dos movimentos infantis como o Girassol e Colmeia, todo o prédio da Câmara ficaria literalmente tomado.

É que o trabalho humilde, perseverante, identificado, determinado, continuado que esse grande evangelizador realiza na Glória é muito forte, muito profundo, muito sincero e muito conseqüente. Eu sou feliz - sou um homem de formação liberal forte - de poder, representando a minha facção política, a minha posição doutrinária, estar aqui na tribuna a saudar o Cônego Rambo. Quero dizer também que Porto Alegre, num momento esperado de seus legisladores, produziu um ato de grande sabedoria política, elegendo como um de seus exemplos a passar para a posteridade a quantos vierem a nos suceder, a figura desse homem que por tanto tempo, ali na Glória, cumprindo as suas tarefas espontaneamente assumidas, o seu compromisso com a Igreja e com a comunidade, realiza esse trabalho tão fecundo com os jovens, com os adultos, com a família e com a sociedade.

Quem acredita que os valores cristãos haverão de ser em qualquer circunstância a luz no fim do túnel de uma sociedade conturbada que muitas vezes se tumultua no egoísmo e em outras tantas se deixa contaminar pela cobiça ou qualquer outro sentimento subalterno. Quem acredita que é na verdade cristã que está a solução final para as angústias da virada do milênio, haverá de estar feliz  no dia de hoje porque reconhece que, em qualquer circunstância, a sensibilidade daqueles que fazem política na cidade de Porto Alegre pode ser aguçada e pode ser sintetizada num gesto, num ato, num fato, numa decisão: a decisão de soberanamente reconhecer a relevância deste grande pastor, deste grande guia que atua tão fortemente na comunidade da Glória e que o faz sem distinção, recolhendo na sua atividade pastoral segmentos diversificados que vão desde o meu ROTARY,- com o qual eu me vinculo e que aqui está tão amplamente representado; a tantas outras entidades que lá, na paróquia da Nossa Senhora da Glória junto ao nosso cônego, junto ao nosso Cidadão de Porto Alegre encontro o ambiente favorável e, sobretudo, a resposta para as suas angústias, para os seus anseios e para a sua busca da verdade maior que é aquela que Cristo nos revelou.

Por isso, Pe. João Germano Rambo, ou mais familiarmente, Cônego Rambo, receba de todos nós as homenagens mais efusivas, mais sinceras e ao amigo, Ver. Henrique Fontana, que foi o condão pelo qual todos esses sentimentos positivos se desencadearam, a nossa alegria de tê-lo de volta no dia de hoje para consumar uma iniciativa das mais iluminadas, da qual compartilharam a totalidade dos integrantes da Casa e que se constituiu na inclusão na galeria dos Cidadãos Honorários de Porto Alegre desta pessoa, João Germano Rambo. Que pelos seus méritos, pela sua atuação e, sobretudo, pela vivência permanente na sua atividade pastoral, se impôs à consciência de todos o conjunto da sociedade de Porto Alegre, eis que, a partir da Glória, a sua atuação se tornou pública nessa Cidade e o credenciou a não ser honrado, mas, ao contrário, honrar a galeria dos Cidadãos de Porto Alegre ao ser nela incluído. Nós, que integramos a Legislatura passada e que partilhamos da decisão e que agora, pela vontade popular, aqui voltamos a exercer o mandato que nos foi conferido pelas urnas, nos sentimos no privilégio de usar desta tribuna fazendo a saudação em nome do PFL e emanando a nossa voz a todos aqueles que aqui compareceram e, da tribuna, disseram, alto e bom tom: "Porto Alegre é feliz porque fez justiça ao Cônego Rambo e o incluiu, definitivamente, na galeria dos seus grandes vultos". Muito obrigado a todos e as minhas homenagens ao grande Cidadão de Porto Alegre.  (Palmas. )

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE:  Nós temos a satisfação de anunciar, como já o fez o Ver. João Nedel, a presença do Ver. João Antônio Dib.

Queremos, ainda, dizer que chegaram, para o nosso homenageado, alguns telegramas: do Sr. Vicente Bogo, Vice-Governador; do Dep. Paulo Vidal, líder do PSDB na Assembléia Legislativa; do Sr. João Carlos Vasconcellos, Presidente da EPATUR; do Sr. César Schirmer, Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento; do Dep. Irani Petroski, Secretário do Trabalho, Cidadania e Assistência Social; do Sr. Jaime Sirotski, Presidente do Conselho Administrativo da RBS e do Dep. Arno Frantz.

Neste momento eu convido o  Vereador Henrique Fontana, na condição de Prefeito, a entregar o diploma e a medalha ao Padre Rambo.

 

(Procede-se à entrega do diploma e da medalha.) (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE: Passamos a palavra ao nosso homenageado Padre João Germano Rambo.

 

O SR. JOÃO GERMANO RAMBO: ( Saúda os componentes da Mesa.) Prezados colegas religiosos presentes, prezados Vereadores, queridos amigos paroquianos e paroquianas. Todos estão aqui me apoiando em um momento um pouco estranho para minha vida, porque não esperava uma Sessão Solene desse tipo porque, afinal, não aspiro a estas coisas. Mas, uma vez estamos aí e estamos nesta luta, e me sinto muito honrado com esta homenagem, porém transfiro o maior valor dela à comunidade onde há tanto tempo estou agindo. Mais da metade da vida estou na Paróquia da Glória e 48 anos trabalhando na cidade de Porto Alegre. Portanto, já deveria me sentir, afetivamente, há horas, Cidadão de Porto Alegre. Mas nesta hora tão solene aconteceu que a Câmara me dá, também, o título honorário de Cidadão.

Bem lembrava o Ver. Henrique Fontana, o ofício comunicando-me a concessão desse título honorífico que acontecia no 80º aniversário da Paróquia e juntamente com o 80º aniversário do meu nascimento. Chamou atenção este evento, esta coincidência, e lembrava eu que Deus sabia, quando eu nasci, lá nos morros de Tupandi, daquele que essa criança seria um dia vigário daquela paróquia, depois de 80 anos. Citava, então o Vereador, um reconhecimento a quem botou sua vida no trabalho comunitário e eu acrescento: se a comunidade toda não estivesse presente com o seu espírito comunitário, não poderia eu ter realizado todo esse trabalho. Dizia mais, o  Vereador: que era pelo reconhecimento da dedicação ao próximo. E eu acrescento: se a comunidade não tivesse confiado em mim, muita dedicação não teria acontecido por mim. Continuava, o ilustre Vereador: que era pelo reconhecimento pela construção solidária da paróquia. E eu acrescento: se não fosse a colaboração eficaz dos paroquianos, não teria conseguido eu apaziguar ânimos, semear concórdia, provocar diálogo e crescimento na fé e no amor. Bem que a comunidade merece esta homenagem.

Dizia um escritor chamado Bosmann: "A vida se torna uma festa quando sabemos desfrutar das coisas normais do dia-a-dia." Essa frase retrata um pouco a minha vida. Não é com obras vultosas, não é por acontecimentos extraordinários de renome que passei meus dias na comunidade. Penso ter me esforçado para cumprir o meu dever de sacerdote e pastor encarregado dessa parcela do rebanho da Igreja pelo Arcebispo dessa arquidiocese Dom Vicente Scherer, e Dom Cláudio  Cohling, aos quais rendo minha profunda homenagem, e  ao atual Arcebispo Dom Altamiro, a quem  a muito admiro e presto a minha homenagem de obediência e agradecimento.

A Deus agradeço a graça da perseverança no meu serviço nas simples realizações do dever de cada dia. Santo Inácio da Antióquia, do séc. I, Bispo e mártir da nossa Igreja, escreveu uma frase, quando estava sendo perseguido e preso para ser martirizado, aos seus amigos cristãos e fiéis: "Se calardes meu nome tornar-me-ei palavra de Deus; se ao, contrário, amardes minha vida carnal, de novo serei apenas som". O que os fiéis queriam era libertá-lo da perseguição e da morte. Ele aspirava ao martírio.

Eu digo e rezo que a vossa homenagem e a vossa amizade não seja para mim motivo de vaidade, mas que eu continue sendo fiel à palavra de Deus. Sinto-me realizado na minha vocação sacerdotal. Nada devo a ninguém, só devo reconhecimento a Deus, à Virgem Maria e aos irmãos e irmãs da comunidade que me querem bem. Lembro a graça que recebi de meus pais e do apoio à minha vocação. Eles, acho, estavam felizes comigo.

 Nobres Vereadores, presentes, prezados amigos, nós somos seres humanos, realizamo-nos no tempo, no tempo nascemos, crescemos, fazemos escolhas, avaliamos a vida, efetuamos ou não mudanças necessárias e também nos salvamos para a eternidade. Mas lembremos sempre que existe o domingo no meio do tempo, do torvelinho das preocupações do dia-a-dia de toda a semana e sabemos que com a Páscoa libertadora de Cristo ressuscitado nasceu o domingo como o Dia do Senhor. Ele é uma exigência interior da vida cristã, da vida  de cada um, da vida comunitária.

Na história que conhecemos, dos povos mais antigos, existe o Dia do Senhor. Um  dia por semana para o descanso. Uma exigência da natureza humana. Foi a sabedoria dos antigos que proclamou que um dia da semana pertence ao Criador do universo. Cumprimos, assim, o Primeiro Mandamento da Lei do Senhor: amar a Deus sobre tudo. O cidadão  da cidade terrena saberá aproveitar o tempo para revalorizar o Dia do Senhor, saberá crescer em relações humanas, alegres e fraternas, saberá transformar, assim, a presente  história secular em história santa, preparando-se para ser um dia cidadão do céu. Agradeço, novamente, pela deferência  da colenda Câmara dos Vereadores desta Cidade para com a nossa comunidade da Glória por este gesto, este evento.

Agradeço a todos que para isso contribuíram, a todos  aqui presentes que deram o seu apoio, agradeço imensamente. Comprometem-me ainda mais no dever de cidadão  desta grande cidade como também cidadão do céu. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

             

O SR. PRESIDENTE:  A Comunidade da Glória prestará uma homenagem ao Padre Rambo, cantando o Hino dos 80 Anos da Paróquia da Nossa Senhora da Glória.

 

(Executa-se o Hino. )

 

O SR. PRESIDENTE: Convidamos o Dr. Homero Esquilett para, em nome da comunidade, fazer um convite a todos os presentes.

 

O SR. HOMERO ESQUILETT: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Coube a mim, em nome de toda a comunidade e me honra muito, poder falar no final desta Sessão para  dizer a todos quem é o Pe. Germano. Alguns não o conhecem, votaram até em confiança. O que eu poderia dizer para as pessoas? Que parte da nossa Bíblia, o Novo Testamento, poderia sintetizar essa pessoa. E lembro Lucas, médico e evangelista, quando ele cita os pastores de Belém, a humildade dos pastores, que foram e acreditaram na palavra, que não ficaram com ela, continuaram a anunciar a todas as pessoas essa figura de um humilde pastor que não abandona as suas ovelhas em qualquer momento de nossa vida. Essa figura simboliza o nosso querido Pe. Germano.

E na qualidade de seu Primeiro Sacristão, quando ele chegou na Glória eu também tenho a honra de lhe aceitar como porto-alegrense na nossa comunidade de Porto Alegre. Que o Senhor continue sempre assim. Que Deus o acompanhe como sempre o acompanhou e o ilumine, como sempre o iluminou, para que nós tenhamos, ainda por um bom tempo, a sua presença conosco.

Convido todos os presentes, Srs. Vereadores, componentes da Mesa, para que, às 20 horas, no salão paroquial, façamos uma pequena homenagem a ele. Teremos satisfação com suas presenças. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Na condição de Presidente desta Sessão Solene quero dizer ao Padre João Germano Rambo  que nos sentimos absolutamente honrados e emocionados  por poder estar aqui, presidindo a Câmara dos Vereadores, em um momento tão importante para Porto Alegre. Como disse o Ver. Reginaldo Pujol, as emoções hoje estão somadas. Nós tivemos uma emoção muito grande há algumas horas, quando homenageamos um grande cidadão de Porto Alegre, que foi presidente do Banco Meridional. Agora estamos homenageando um grande Cidadão de Porto Alegre, que é um pároco de uma igreja. Vejam, senhoras e senhores, que estamos distinguindo pessoas. Como nós lutamos pela cidadania e pelo crescimento das pessoas, pela participação, quero dizer ao Sr. Padre Rambo que os cidadãos e cidadãs da Glória procuraram os Vereadores e por intermédio do Ver. Fontana disseram que o Senhor é um cidadão especial e o exemplo de cidadania que todos nós procuramos. Receba o nosso abraço e nossa emoção neste momento.

Convidamos todos para ouvir o Hino Rio-grandense.

 

(O Hino Rio-Grandense é tocado.)

 

Agradecemos a presença de todos. Convidamos todos a comparecer na festa que ocorrerá lá na Glória.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Encerra-se a Sessão às 18h25min.)

 

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